quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Leo fala ao Jornal Hoje em Dia de BH



SUCESSO SINGULAR

Impressionante: os quatro mil ingressos colocados à venda para o show de Victor & Leo no Chevrolet Hall, dia 6 de novembro, estão esgotados um mês antes. A procura foi tanta que a produção agiu rápido e agendou apresentação extra para o dia 5, e as vendas continuam “bombando” na cidade.

“Nunca corremos atrás de sucesso, fama, dinheiro. Isso tudo é conseqüência”, diz Leo, tentando explicar o fenômeno.
Outros números impressionantes podem ser citados. Por exemplo: 2,5 milhões de pessoas prestigiaram os shows dos irmãos mineiros em 2007 - média de quatro shows realizados por semana. Os dois CDs gravados “ao vivo” alcançam milhões de unidades vendidas, com discos de ouro e platina embalados por hits como “Vida Boa”, “Fada”, “Amigo Apaixonado”, “Lembranças de amor” e “Sinto Falta de Você”.

Mas chega de números. Até porque, diz Leo, não é isso que embala e dá ânimo para que a dupla siga em frente. "Claro que o sucesso é importante, mas não são os números, as cifras e os prêmios o que importa de verdade, e sim saber que estamos fazendo um trabalho sério, de bom nível, que atinge o coração do público”, afiança o cantor.

“Importa muito mais receber e-mails de pessoas dizendo que a nossa música ajudou a enfrentar problemas sérios em suas vidas, como depressão, do que saber que o disco atingiu essa ou aquela vendagem. A verdade do nosso trabalho está na esperança de eu atinja e emocione as pessoas de forma positiva, construtiva; isso que nos realiza profissionalmente”.

Bem articulado, consciente, seguro, Leonardo Chaves Zapalá Pimentel é o caçula da dupla. Ele tem 32 anos, um a menos que o irmão Victor. Esses, aliás, são seus nomes de batismo (com apenas o acréscimo do “c” na grafia de Victor), fato que revela um dos diferenciais da dupla: a autenticidade.

Isso se reflete inclusive nas músicas que cantam, grande parte autoral, nos quatro primeiros CDs e 100% autoral na mais nova cria, o álbum “Borboletas”, que acaba de chegar às lojas. As 12 faixas são assinadas por Victor, sendo três em parceria com Leo. A levada pop-sertaneja embala temas românticos leves, bem escritos, sem apelar para o melodrama, o chororô, a pieguice, os duplo-sentidos e as intermináveis dores de cotovelo.

A linguagem é simples sem ser simplista, com interlocução fácil, sem muitos ruídos com o público jovem. A instrumentação é um dos pontos fortes, com destaque para os bem colocados violões pilotados por Victor.

Leo afirma que é avesso a rótulos, “O mais comum é nos incluírem no que ficou conhecido como sertanejo universitário, mas acho isso muito empobrecedor. Nossas músicas atingem públicos variados, de crianças a idosos. Então não é só para universitários. Sei que os adolescentes e jovens são presenças marcantes nos shows, mas não focamos um só público ao compor, ao criar, ao cantar. Buscamos ser universais”.

Entre as referências, Leo reconhece que a música sertaneja de raiz ocupa papel de destaque na formação dos dois desde a infância. Mas “sempre ouvimos de tudo. A convivência com a música sertaneja, com o campo e com as fazendas faz parte da nossa vida; nascemos em Ponte Nova e fomos criados em Abre Campo. Então, nossa vertente rural não é forçada nem artificial. Porém, sempre ouvimos coisas variadas, como Phill Collins, Mark Knopfler (do Dire Straits), Eric Clapton, Skank, Alceu Valença, Zé Ramalho e tantos outros artistas. Nossa raiz é sertaneja, mas bebemos em diferentes fontes e isso se refletes no trabalho”.


Fonte: Caderno Plural do Jornal Hoje em Dia

Um comentário:

  1. Meninas...onde vcs arrumam essas fotos?
    Que lindo o Léo sentado...MORRI!
    rsrsrsrsrsrs

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