quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Victor e Leo tocam em rádios dos EUA e rejeitam 'sertanejo universitário'


Dupla sertaneja investe no espanhol para conquistar novos mercados.
Para Victor, dupla faz 'folk intuitivo com toques de romantismo'.

Da EFE

A nova empreitada da dupla sertaneja brasileira Victor e Leo, que acabou de lançar um álbum gravado em espanhol, já começa a dar resultados e os mineiros já conseguiram ter uma música executada nas rádios americanas e de Porto Rico.

O sucesso no Brasil impressionou a matriz da gravadora Sony, que convidou a dupla a cantar em espanhol. O convite deixou os irmãos assustados, segundo revelaram Victor e Leo à Agência Efe.

Os mineiros estão em Miami para o trabalho de divulgação de "Nada es normal", cuja faixa-título já chegou às rádios estrangeiras. A dupla, que explodiu com o disco "Ao Vivo", contou com o produtor mexicano Aureo Baqueiro no novo trabalho, que também teve a participação do cantor Leonel García, sucesso no México.
Baquero e García ajudaram os mineiros na tradução das músicas de "Nada es normal", que tem dez faixas. Leo definiu o primeiro single como uma canção romântica e muito forte.

"É uma música forte, mas, ao mesmo tempo, doce, só com voz e violão. Ela mostra o que somos", disse à Efe. "Recuerdos de amor", "Amigo appassionato", "Mariposas" e "Sabías" são algumas das outras canções que fazem parte do álbum, lançado na última semana.

Victor e Leo formam uma das principais duplas da nova geração e, por vezes, são ligados ao gênero conhecido como sertanejo universitário. O rótulo, no entanto, foi rejeitado por Victor, para quem os irmãos tem um estilo muito particular.
"Temos um estilo musical muito próprio, que as pessoas não conseguem definir, seja aqui, ou no Brasil. Mas é um folk intuitivo, com toques de romantismo", disse à Efe. Na entrevista, o cantor também lembrou o início da carreira da dupla, em bares pelo Brasil. E comparou à trajetória ao título do novo trabalho.

"Este disco não se chama 'Nada es normal' à toa. No Brasil, cantávamos na noite, em bares. Fomos crescendo pouco a pouco, mas ainda éramos desconhecidos", afirmou à Efe.

Para Leo, seu avô foi uma das grandes influências da dupla. "Nosso avô Antônio foi uma influência muito grande, não só em nossas carreiras. Ele ouvia canções que nos emocionam até hoje," indicou Leo.

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