domingo, 27 de setembro de 2009

Especial - Gravação do DVD de Victor e Leo

Quarta-feira, dia 23 de setembro. Ginásio do Ibirapuera, São Paulo.

Eram dez da noite, hora marcada para o início do show, e as arquibancadas se encontravam estranhamente com muitos lugares vazios.

Realocar o público para um lado do ginásio, para as filmagens não mostrarem buracos na plateia seria alternativa, como é de costume fazer nessas ocasiões? Será que um show de quarta-feira faria com que a dupla mais popular da atualidade não conseguisse lotar um ginásio para cerca de onze mil pessoas?

Eram essas as perguntas de alguns fãs, que não compreendiam a pouca presença de público.

Só que não havia problema algum. Três figuras conhecidas dos paulistanos, a chuva, trânsito e o frio, eram os responsáveis pelo pouco número de presentes naquele momento, mas logo foram superados por mais de dez mil pessoas, que às onze e quinze, com casa cheia, viram as luzes se apagarem para o início da gravação do segundo DVD dos irmãos Victor e Leo.

Pouco antes das sete da noite, algumas fãs já reclamavam na pista da existência de uma tal “Ala Vip”, que ficava a frente delas, e que tinha a entrada restrita aos sortudos detentores de uma pulseira amarela.

O termo “Ala Vip” ficou por conta das fãs, pois o “miolo do palco”, termo usado pela organização, tinha uma razão muito mais cenográfica do que de entretenimento, tanto é que seu acesso não foi comercializado, e algumas pessoas foram convidadas para comporem o cenário. As caixas de som estavam dispostas atrás do miolo, o que fez com que o áudio ficasse bastante comprometido para quem ficasse por ali.

Minutos antes do show, as pulseirinhas amarelas foram distribuídas para saciar a vontade de algumas fãs, que puderam ficar mais perto da dupla, mas que em contrapartida, não ouviram as músicas com a qualidade de quem se encontrava em outros locais.

Se muitos não concordaram com a escolha de um lugar de dimensões restritas para um acontecimento desses com Victor e Leo de protagonistas, o comportamento da dupla durante a apresentação justificou a escolha.

Por mais que dez mil pessoas já representem um número expressivo, apesar de a dupla ser capaz que reunir muito mais do que isso, o ambiente tomou aspectos “íntimos”, e fez com que o andamento truncado da gravação de um DVD, que para, repete, volta e grava de novo, não incomodasse os presentes, pois as pausas aumentaram o contato dos cantores com o público, causando a inimaginável situação de ver Victor deitado no palco para ficar mais próximo a plateia, e Leo sentado, com uma máquina digital de uma fã na mão, fazendo foto de si mesmo.
Se a participação de Alcione em “Deus e eu no sertão” trouxe a curiosidade de ver uma grande cantora brasileira interpretando uma canção da temática do campo, Renato Teixeira cantando “Vida Boa”, em uma levada que o cantor tanto conhece, foi um presente e uma demonstração de que as declarações da dupla, de que sempre tiveram o estilo de Teixeira como influência, não são apenas discurso.

Se o período pré-gravação foi exaustivo, como os cantores revelaram no dia anterior, a felicidade dos irmãos no dia seguinte, bem mais nítida do que em um show normal, parecia ter feito valer todas as horas de ensaio.

Se o DVD vai ficar bom, vai vender bem e vai fazer com que a dupla permaneça no patamar em que está, não dá para saber.

No entanto, ao que o trabalho se propunha, fazer com que a música da dupla fosse a principal atração, com todos os outros elementos trabalhando em função deste destaque, tudo saiu da melhor maneira possível.

Fonte:Universo Sertanejo

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